O que 2020 nos ensinou sobre marketing digital

bring
  • 17 de dezembro de 2020
  • 7min de leitura

Que este ano foi atípico para todos os mercados, não é novidade, mas as mudanças que 2020 provocou no marketing digital merecem nosso destaque. Por isso, decidimos escrever um artigo digno de retrospectiva. Já que, como dizem os memes por aí, 2020 foi caldo atrás de caldo. Por isso, nada melhor do que rever os melhores – e os piores – momentos deste ano, que já deixou uma marca em nossas vidas. Então, segura na contagem regressiva e vem ler a nossa “retrô”!

Em novembro de 2019, a existência de um novo vírus mortal foi anunciada na China. Em meados de março, o Coronavírus já havia viajado o mundo e aterrissado no Brasil, fazendo a primeira vítima brasileira. Foi nesse mês, que a vida de boa parte da população deste país mudou, já que, com o intuito de conter a dissipação do vírus, governadores de quase todos os estados decretaram lockdown. Nove meses depois, especialistas alertam que já estamos vivendo a segunda onda de contágio. Em 14 de dezembro, data em que esse artigo foi escrito, o Brasil somava 6,9 milhões de casos e 181 mil mortes. Enquanto no mundo, mais de um milhão e meio de pessoas já morreram em decorrência do vírus.

Em contraste com toda a devastação que o vírus trouxe, a pandemia também forçou o desenvolvimento de muitos setores, como o marketing digital. Já que, se não fosse pelo avanço da tecnologia, que precisou acontecer do dia para a noite, o número de negócios que fecharam por conta da pandemia seria ainda maior.

O que o ano de 2020 trouxe de mudança para o marketing digital?

Devido ao fechamento de estabelecimentos comerciais como medida de prevenção, empresas de diversos setores precisaram se apoiar na tecnologia para manter o faturamento e o pagamento de salários e fornecedores. Mas, como o marketing digital ajudou esses negócios? De várias formas! Vamos listar as principais em seguida.

1. Vendas online

Com o decreto de lockdown, apenas os comércios essenciais tinham autorização de abrir. Os demais, tiveram que procurar outras formas de concretizar vendas. Com isso, houve um aumento considerável na quantidade de lojas virtuais, como mostra a pesquisa feito pelo PayPal: em 2019, eram 930 mil lojas online. Em agosto deste ano, já eram 1,3 milhão de sites, um crescimento de 40,7% para o período.

Mesmo para as empresas que já trabalhavam no formato online, os números surpreendem, uma vez que muitas pessoas só faziam compras em lojas físicas, decidiram aventuraram nos e-commerces. De acordo com dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), em 2020, o faturamento dos e-commerces deve ultrapassar a casa dos R$ 100 bilhões de reais, um aumento de 18% em relação a 2019.

Além das lojas virtuais, as redes sociais, principalmente o WhatsApp, também contribuíram positivamente para o aumento no número de vendas virtuais. Muitas empresas começaram a usar o WhatsApp Business para melhorar o atendimento dos clientes, já que através da ferramenta é possível incluir local e horário de atendimento, respostas automáticas, além de links para catálogos, entre outros.

Só para ilustrar, segundo dados de 2020 da E-Commerce Brasil, 42% dos brasileiros pretendem comprar mais online e 30% querem passar menos tempo em lojas físicas. Ou seja, a tendência é que as vendas online continuem crescendo ainda mais.

2. Delivery

Até junho deste ano, como mencionamos nesse artigo, o aumento no número de downloads de aplicativos de delivery tinha sido considerável. Por exemplo, o iFood, empresa que mais se destacou no segmento, teve um crescimento de 60%. Portanto, se os clientes estão optando por pedir comida em casa, restaurantes, lanchonetes e até bares também procuraram os aplicativos e as redes sociais para vender mais. Ou seja, em 2020, empresas que faziam apenas atendimento presencial e não usavam o marketing digital para o comércio online, decidiram, em meio a pandemia, ampliar os negócios. Já que, de acordo com dados de 2020 da E-Commerce Brasil, 31% dos entrevistados pretendem usar a entrega de comida com mais frequência. Mais um hábito que veio para ficar!

3. Pagamento por aproximação

Com o vírus se alastrando em alta velocidade, a necessidade de soluções que inibissem qualquer tipo de contato aumentou. Uma das tendências que também trouxemos aqui no blog. Aplicativos como Iti e Pic Pay, o segundo que chegou a 20 milhões de usuários em maio deste ano, caíram no gosto da população e cresceram abruptamente em número de downloads, já que usam QR code, link ou bluetooth para efetuar pagamentos. Além disso, as empresas de cartão de crédito, para não perder espaço no mercado, também precisaram apostar no marketing digital e na tecnologia com a emissão de novos cartões contactless. Tudo isso porque, 31% dos entrevistados da E-Commerce Brasil, pretendem usar o pagamento por celular com mais frequência após a pandemia.  

4. Serviços de streaming

A pesquisa da E-commerce Brasil apontou que 30% das pessoas disseram que pretendem assistir mais shows e filmes em serviços de streaming. De fato, com o perigo de contaminação, a tendência é um aumento da procura por entretenimento em casa. Com isso, a oferta de lives com shows musicais e teatrais, e de outros programas de streaming, aumentou. Tanto que, a própria Netflix precisou dividir o mercado com novas plataformas, como Amazon Prime, Globoplay, Starzplay, Apple TV+ e Disney+.

5. Busca de informações antes de comprar um produto

Já sabemos o quanto o e-commerce cresceu no Brasil em 2020. Mas, atire a primeira pedra quem nunca sentiu aquela insegurança antes de efetuar uma compra online: “Será que o produto condiz com a foto?”, “Vou me adaptar?”, “Saberei instalar e usar?”. São muitas dúvidas que surgem, independentemente do tipo de produto ou serviço que se pretende adquirir. De acordo com a E-commerce Brasil, 36% das pessoas entrevistadas pretendem passar mais tempo pesquisando online sobre um produto antes de ir à loja física.

A melhor forma para que o consumidor tenha mais segurança ao apertar o botão comprar, é pesquisando sobre o assunto. Já para as empresas que pretendem vender e ainda deixar o cliente satisfeito (para que ele possa difundir a marca para outras pessoas) é apostar no Marketing Digital. Práticas como o Inbound Marketing e o Marketing de Conteúdo são imprescindíveis para que uma marca se posicione e responda a todas as dúvidas do prospect, para que ele se torne um cliente.

O investimento em Marketing Digital em 2020

De acordo com dados da eMarketer, para o segundo trimestre de 2020, foram investidos 614,73 bilhões de dólares em publicidade neste ano, sendo 332,84 bilhões em marketing digital. Ou seja, mais da metade do valor aplicado, foi dedicado às campanhas online. Apesar do total registrado estar menor do que o esperado – em relação ao ano passado, o total investido aumentou apenas 2,4% – sabemos o quanto os investimentos nesse formato podem trazer retorno para as marcas que apostam nessa estratégia.

Em resumo, 2020 foi um ano desafiador para muitas empresas, mas, o Marketing Digital trouxe novos horizontes para muitos estabelecimentos que, ao invés de encerrarem as atividades, puderam ver uma luz no fim do túnel ao apostar nesse formato.

Na Bring, sabemos o quanto é importante o investimento inteligente em campanhas digitais para elevar a rentabilidade de uma marca. Por isso, estamos a disposição para fazer um diagnóstico da sua empresa.

Nos vemos em 2021!

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